quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Qualquer coisa me basta!

Aos Irmãos Lupinos...
.... Pássaros sem sono ainda cantam, arrepia a pele, desnuda, cantatas distanciam minha alma, vejo pássaros nus despidos de ignorância, cantando verdades, estrelas sorridentes, procurando acreditar em homens melhores, no mundo arredio... Escreverei qualquer coisa, pois qualquer coisa me basta nessa noite, qualquer coisa minha, dos meus irmãos, qualquer coisa cheia de vida que suguei dos meus ideais...Violências, esquinas metidas, mesas voadoras, garrafas encontrando cabeças duras, prostitutas, sangue escorrendo pelas ranhuras, veias apertadas... Qualquer coisa me basta!...
Um salve aos meus amigos Lupinos, esses fazem à diferença, é o inverso, a aversão, nobres na simplicidade, corpos largados, na grama ao alto, aponto os céus, dispersos... Aqui estamos meus nobres!
Um gole, um gole de vida nos basta, sugamos a essência da poética da noite, o necessário das estrelas sutis, Encantamentos!
As politiquices, veias pra burguês se entorpecer, fugas, libertação... Tomo um vinho barato! Vamos sente-se, somos a escolha que queremos seguir!...
Ser a política dos homens que vêem acima da nudez....
Meus irmãos não queremos mais as tolices periódicas, mentiras que alegram o ego distante. Que necessidade é essa que toma conta dos tolos?... Nós queremos mais...

Um comentário:

Lobo da Estepe disse...

Muito bom !!
somos a escolha que queremos seguir!
abraços B.K.