quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

"Tem gente que passa a vida inteira
Travando a inútil luta com os galhos
Sem saber que é lá no tronco
Que está o coringa do baralho"

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Só para loucos por Herman Hesse

“(...) para, afinal, ser capaz de tentar o salto no desconhecido, teria um lobo da estepe de defrontar-se algumas vezes consigo mesmo, olhar profundamente o caos de sua própria alma e chegar à plena consciência de si mesmo. Sua existência enigmática revelar-se-ia então para ele em toda sua invariabilidade e ser-lhe-ia impossível para sempre no futuro escapar do inferno de seus impulsos e refugiar-se em consolos filosóficos e sentimentais. Seria necessário que o homem e o lobo se conhecessem mutuamente sem falsas máscaras sentimentais, que se fitassem nos olhos em toda a sua nudez. Então explodiriam ou se separariam para sempre, de modo que não voltariam a existir lobos da estepe ou chegariam a bons termos à luz nascente do humor.É possível que Harry tenha um dia esta última possibilidade. É possível que um dia aprenda a conhecer-se, seja porque receberá nas mãos um dos nossos espelhinhos, seja porque alcance o Imortal ou talvez encontre num dos nossos teatros mágicos aquilo de que necessita para libertar sua alma desgarrada. Mil possibilidades o esperam, seu destino as atrai irremediavelmente, pois todos esses solitários da burguesia vivem na atmosfera dessas mágicas possibilidades. Basta apenas um nada para que se produza a centelha”.
Meus irmãos, sábado 13:35, uma grande expectaviva, abro o peito rasgo minha alma em pedaços e me refaço por inteiro, distribuo entrelinhas...vivo...meus irmãos venho aqui para lhes dedicar minha saudades. Aqui sou o cara que fica, nao sei até quando, mais sou o cara que fica por aqui, procuro algo que ainda nao descobri, mais continua essa procura. Fico aqui puxando a expectativa pelas mãos, sei que ainda resta esperança...E expectativa e esperança tão ali, andam quase de mãos dadas. Sinto uma saudade imensa, meu peito grita, minha alma geme...Saudades de irmãos...Irmãos com pensamentos, com sonhos, com uma mundo d possibilidades, com um mundo de procura...Hei B.K, to na maior expectativa d começarem as aulas, expectativa da mais humana das possibilidades, afinidade, pessoas que olham na mesma direção culturalmente, humanamente...Ah meus irmãos, meus nobres irmãos, eis que nossa caminhada começou, nossos passos sempre para frente, mais sabemos que juntament com esses passos viram o sabor dos nossos momentos, suculentos momentos de intensidade plena, de vivência, de esperança, momentos onde o silêncio era uma afirmação....Meus nobres, fico por aqui...mais saibam que sempre volto, lobos sao raros e loucos...acima de tudo irmãos...

Saudades sempre... abraços Nill

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Queridos amigos lhes ecrevo para poder transmitir parte do que passei nas últimas semanas.
Fui à Buenos Aires novamente porém, sozinho. Fascinante. Viver uma cultura diferente é como começar novamente sua história e vivê-la com mais intensidade. E o mais interessante não é só conhecer pouco a língua hispânica, ter dificuldades para conversar sobre política (já era difícil em poruguês...) e sobre o clima, mas perceber os sutis gestos de um povo.
Como tudo é diferente acabamos permanecendo atentos a tudo e a todos, das pequenas às grandes coisas. Meus amigos, como é difícil imitar alguns fonemas... desde quando não sinto isso? Cinco, seis anos de idade?
O fascínio pela nossa grande Mãe Latina e a pequena parcela que posso compreender de sua complexa personalidade torna-se maior a cada viajem. Em cada conversa sobre o Rio da Prata, no vento minuano que gela o rosto mas nunca o sentimento conhecemos suas entranhas de rica fauna e flora de desertos e pampas secas e úmidas apaixonantes até o último grão de sal.
Grandes abraços! Grandes saudades!
Torovich.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Carta aos lobos

Quero aproveitar esse espaço hoje de uma maneira diferente.Falo agora diretamente com os meus nobres amigos lobos através dessa ``carta eletrônica´´.
Começaram as minhas aulas e mando boas notícias,estou conhecendo possíveis ``francesitas´´ e possíves lobos que estão me dando esperança de encontrar pessoas realmente diferentes e especiais, pessoas que efetivamente mudam o mundo ao seu redor.E essa esperança me deixa cada vez mais vivos.
Mando um fraterno abraço e de nosso ja velho 2007 tenho saudades e boas lembranças.Quando vejo ja mergulhei em profunda nostagia.
Estou passando por algumas experiências peculiares oque é normal devido a mudança ocorrida de um ano para outro.Mas do mesmo jeito, é muito angústiante que os seus sonhos são considerados como ``papinhos idealistas´´,principalmente, pelas pessoas que você mais gosta e tinha grandes expectativas de que as idéias vibrariam na mesma frenquência.Quando isso ocorre tenho a nítida impressão que uma chama invisível destrua algum orgão interno meu, e que aos poucos vou criando a forma que a sociedade quer nos moldar.Mas no segundo seguinte, lembro que a viagem que nos fizemos só tem o caminho de ida porque o de volta é totalmente impossível, errado,incoerente e inadimissível.
Quando nos tornamos lobos da estepe nunca o deixamos de ser.
Suplico a vocês que continuem postando, é muito confortante para mim!
E por último quero dizer que a cada dia tenho mais certeza de que sempre vale a pena levar a vida com um olhar poético e romântico.Distribuindo amor à ódio, compaixão à indiferença e humanização a sociedade cega que só enxerga os lucros e dividendos.
Desejo a vocês boas vibrações e experiências ótimas.Tenham a certeza de que são raros,verdadeiros lobos.

Saudades e lembraças lupinas B.K.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O Medo

Medo de escuro, medo da chuva, medo de ser , medo de não ser,medo de errar,medo de ir e medo de rir.
Vivemos da sociedade do medo.
Ja falava Maquiavel que é preferível o príncipe ser temidodo que ser amado.
O medo nos molda, da forma, consome, arde, infla e CONTROLA.
A insdústria do medo,constrói muralhas, pessoas frias,alienacão em meio a arames farpados.
Esse inimigo invisível foi alimentado através das gerações nas conversas cotidianas, no primeiro bloco dos telejornais, e nas páginas sangrentas dos jornais impressos.E hoje é uma grave epidemia.

B.K.